quinta-feira, 16 de maio de 2013

Pentecostes: Efusão do Espírito



Recebei o Espírito Santo
Papa João Paulo II
1. Na última ceia Jesus dissera aos Apóstolos: “Contudo, digo-vos a verdade: convém-vos que Eu vá; porque, se Eu não for, enviar-vo-Lo-ei” (Jo 16,7).
Na tarde do dia da Páscoa Jesus mantém a promessa: aparece aos Onze reunidos no cenáculo, sopra sobre eles e diz: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22).  Cinqüenta dias depois, no Pentecostes, tem-se “a definitiva manifestação daquilo que se realizara no mesmo cenáculo já no Domingo de Páscoa” (Dom. et. viv. 25). O livro dos Atos dos Apóstolos conservou-nos a descrição do evento (cf. 2,1-4).
Ao refletirmos sobre este texto, podemos perceber algum traço da misteriosa identidade do Espírito Santo.
2. É importante, antes de tudo, captar o nexo entre a festa judaica do Pentecostes e o primeiro Pentecostes cristão.
No início o Pentecostes era a festa das sete semanas (cf. Tb. 2,1), a festa da colheita (cf. Êx. 23,16), quando se oferecia a Deus as primícias do trigo (cf. Nm 28,26; Dt 16,9). Sucessivamente recebeu um novo significado: tornou-se a festa da aliança que Deus estabelecera com o Seu povo no Sinai, quando tinha dado a Israel a Sua lei.
São Lucas narra o evento do Pentecostes como uma teofania, uma manifestação de Deus análoga à do monte Sinai (cf. Êx. 19, 16-25): rumor fragoroso, vento forte, línguas de fogo.  A mensagem é clara: o Pentecostes é o novo Sinai,  e o Espírito Santo é a nova aliança, e o Dom da nova lei. De modo penetrante Santo Agostinho capta este ligame: “Há um grande e maravilhoso mistério, irmãos: se prestardes atenção, no dia de Pentecostes (os judeus) receberam a lei escrita com o dedo de Deus e no mesmo dia de Pentecostes vem o Espírito Santo” (Serv. Mai 158,4). E um Padre do Oriente, Severiano de Gábala, anota: “Era conveniente que no dia em que foi dada a lei antiga, naquele mesmo dia fosse dada a graça do Espírito Santo” (Cat. in Act. Apost. 2,1).
3. Cumpre-se assim a promessa feita aos antepassados. Lemos no profeta Jeremias: “Esta será a Aliança que farei com a casa de Israel – oráculo do Senhor: imprimirei a Minha Lei, gravá-la-ei no seu coração” (31,33). E no profeta Ezequiel: “Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne.  Dentro de vós porei o Meu espírito, fazendo com que sigais as Minhas leis e obedeçais os Meus preceitos” (36, 26-27).
De que modo o Espírito Santo constitui a nova e eterna aliança ? Arrancando o pecado e derramando no coração do homem o amor de
Deus: “A lei do Espírito de vida em Cristo Jesus libertou-me da lei do pecado e da morte” (Rm 8,2).  A lei mosaica indicava obrigações, mas não podia mudar o coração do homem.
Era necessário um coração novo, e é precisamente aquilo que Deus nos oferece em virtude da redenção operada por Jesus. O Pai arranca o nosso coração de pedra e dá-nos um coração de carne, como o de Jesus, animado pelo Espírito Santo que nos faz agir por amor (cf. Rm 5,5).  Com base neste Dom se instaura a nova aliança entre Deus e a humanidade. S. Tomás afirma de modo incisivo que o próprio Espírito Santo é a Nova Aliança, operando em nós o amor, plenitude da lei (cf. Comment. in 2 Cor 3,6).
4. No Pentecostes desce o Espírito e nasce a Igreja.  A Igreja é a comunidade daqueles que “renasceram do alto”, “da água e do Espírito”, como se lê no Evangelho de João (cf. 3,35).  Antes de tudo a comunidade cristão não é o resultado da livre decisão dos crentes; na sua origem há primariamente a gratuita iniciativa do Amor de Deus, que oferece o Dom do Espírito Santo. O assentimento da fé a este Dom de amor é “resposta” à graça e, ele mesmo, é suscitado pela graça. Entre o Espírito Santo e a Igreja existe, portanto, um ligame profundo e indissolúvel.  A respeito disso, diz Santo Ireneu: “Onde está a Igreja, ali está também o Espírito de Deus; e onde está o Espírito do Senhor, ali está a Igreja e toda a graça”. (Adv. Haer. 3, 24.1).  Compreende-se, então, a arrojada expressão de Santo Agostinho: Tem-se tanto Espírito Santo quanto se ama a Igreja”. (IN Io. 32,8).
A narração do evento do Pentecostes ressalta que a Igreja nasce universal: é este o sentido do elenco dos povos – Partos, Medos, Elamitas … (cf. Act 2,9-11) – que escutam o primeiro anúncio feito por Pedro. O Espírito Santo é dado a todos os homens de qualquer raça e nação, e realiza neles a nova unidade do Corpo místico de Cristo.  São João Crisóstomo põe em evidência a comunhão operada pelo Espírito Santo, com esta concreta observação: “Quem vive em Roma sabe que os habitantes das Índias são seus membros” (In Io. 65, 1; PG 59,361).
5. Do fato que o Espírito Santo é “a nova aliança”, deriva que a obra da terceira Pessoa da Santíssima Trindade consiste em tornar presente o Senhor Ressuscitado e, com Ele, Deus Pai.  Com efeito, o Espírito exerce a sua ação salvífica tornando imediata a presença de Deus. Nisto consiste a nova e eterna aliança: Deus já Se tornou alcançável para cada um de nós.  Cada um, “desde o mais pequeno até o maior” (cf. Jr 31, 34), está dotado, em certo sentido, do conhecimento direto do Senhor, como lemos na primeira carta de São João: “Quanto a vós, a unção que d’Ele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a Sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira e não é mentirosa, permanece n’Ele como ela vos ensinou” (2,27).  Cumpre-se assim a promessa feita por Jesus aos Seus discípulos durante a última ceia: “O Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Este ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito” (Jo 14,26).
Graças ao Espírito Santo, o nosso encontro com o Senhor acontece no tecido ordinário da existência filial, no “face a face” da amizade, fazendo experiência de Deus como Pai, Irmão, Amigo e Esposo.  Este é o Pentecostes. Esta é a Nova Aliança.
Fonte: L’OSSERVATORE ROMANO – Nº 25 – 20.06.98

quinta-feira, 28 de março de 2013

Quinta-feira Santa



É isso Sentinelas hoje Quinta-feira Santa um dia muito especial para nossa igreja, que vivencia está Semana Santa com muito Amor. Por isso não perca estes momentos, de grande importância para todos nós cristãos, católicos apostólicos romanos, amém.

Hoje ás 19:00 horas tem Santa Missa na matriz Paróquia Nª Senhora Aparecida, onde celebraremos a Instituição da Eucaristia que é nosso tesouro, instituição do Sacerdócio e do mandamento do amor deixado a nós por Jesus Cristo. 

Te espero lá, Sentinelaaa!!!

E para você entender melhor o significado da quinta-feira santa, segue ai este texto que explica tudo sobre este grande momento da nossa igreja, da nossa Fé.


Benção dos Santos Óleos

Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do BatismoCrismaUnção dos Enfermos e Ordenação.

Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como "extrema-unção". Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.





Instituição da Eucaristia

Na véspera da festa da Páscoa como Jesus sabia que havia chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim (Jo 12, 1). Caía a noite sobre o mundo, porque os velhos ritos, os antigos sinais da misericórdia infinita de Deus para com a humanidade iam realizar-se plenamente, abrindo caminho a um verdadeiro amanhecer: a nova Páscoa. A Eucaristia foi instituída durante a noite, preparando antecipadamente a manhã da Ressurreição. Jesus ficou na Eucaristia por amor..., por ti.


Lava-pés

O lava-pés é um rito litúrgico, realizado na Quinta Feira Santa, na missa da Ceia do Senhor. Jesus ao lavar os pés dos discípulos quer demonstrar seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de sua mensagem. “Eu vim para servir”.
O lava-pés era muito usado no tempo de Jesus e até mesmo antes do seu nascimento. Era um trabalho feito por escravos, que consistia em lavar os pés dos patrões da casa e de daqueles que chegavam de viagem.

Jesus, ao realizar este gesto, fez Pedro reagir diante de Jesus não querendo admitir, de modo algum, que o Mestre se rebaixasse como escravo diante dele. Jesus disse: "se eu não os lavar não terás parte comigo" (Jo 13,8).

Apesar de ter uma atitude humilde e submissa diante de Pedro, Jesus mantém sua autoridade. Ele fala seriamente palavras fortes que em uma linguagem simples significam: "se eu não posso lavar teus pés não serás mais meu amigo, meu discípulo. Não poderás entrar no meu reino e receber a minha herança".

O antigo nome do rito do lava-pés era "mandatum", tirada da palavra inicial da antífona que acompanhava o rito, cantada em latim: "mandatum novum do vobis..." (Dou-vos um novo mandamento), quase que como decorrência do gesto que Jesus acabara de realizar.

O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou padre que lava os pés de algumas pessoas da comunidade está imitando Jesus no gesto, mas não como teatro; ao contrário, como compromisso de estar ao serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.

O rito acontece, depois da homilia quando o sacerdote, retirando a casúla, cinge-se com um avental e lava os pés daqueles representantes da comunidade. A celebração do Lava-Pés, é a maior explicação para o grande gesto de Jesus que é a Eucarstia. "Assim como Jesus se doa a nós, inteiramente, também somos chamados a nos doar para o irmão".




Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 27 de março de 2013

Semana Santa


Durante a Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da reconciliação realizados pelo Senhor Jesus nos últimos dias da sua vida terrena.

Semana Santa, tempo da misericórdia do Pai, da ternura do Filho e do amor do Espírito Santo.

Esta semana chama-se Santa porque nos introduz diretamente no mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Cada um desses acontecimentos tem um conteúdo eminentemente profético e salvífico.

O fiel cristão – verdadeiramente apaixonado por Jesus Cristo – não pode deixar de acompanhar ativamente a Liturgia da Semana Santa. Infelizmente, a maioria dos católicos tem outras preferências na semana mais santa do ano. Não são capazes de “vigiar e orar” uma só hora com Jesus (cf. Mc 14, 37-38).

Nós queremos acompanhar os passos de Cristo e sentir de perto o que vai acontecer a nosso melhor Amigo e Salvador, procurando sentir o que Jesus sentia em seu coração ao se aproximar a Hora decisiva de glorificar o Pai. Ele viveu esses dias com mansidão e serenidade na presença do Pai. Seu coração estava inundado por uma imensa ternura para com todos os filhos e filhas de Deus dispersos.

Mostremo-nos, pois, solidários a Jesus. Passemos esta última semana de sua vida terrena com Ele, num último gesto de amor e amizade, recolhidos em oração fervorosa e contemplação profunda, de modo que a Páscoa do Senhor seja um dia verdadeiramente “novo” para nós.

Ao participarmos da bênção e procissão de ramos, queremos homenagear a Cristo e proclamar publicamente a sua Divina Realeza.

No Evangelho lido na Segunda-feira Santa, contemplamos Maria de Betânia ungindo os pés do Mestre com o perfume do amor e da gratidão. Na Terça-feira, Cristo revela o que se passa no coração de Judas Iscariotes. Na Quarta-feira, Mateus relata Cristo celebrando com os Apóstolos a festa da Páscoa judia e a traição de Judas.

Na Quinta-feira Santa, pela manhã, é celebrada a Missa Crismal. Esta celebração, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os óleos usados no Batismo e na unção dos enfermos, é a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo.

No período vespertino, inicia-se o Tríduo Sacro. Com a celebração da Missa da Ceia do Senhor (cerimônia do Lava-pés), recordamos a instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico, bem como o mandamento do amor com que Cristo nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1).

A Sexta-feira Santa é o grande dia de luto para a Igreja. Não há Santa Missa, mas celebração da Paixão do Senhor que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. Vivamos este dia em clima de silêncio e de extrema gratidão, contemplando a morte de Jesus na cruz por nosso amor.

O Sábado Santo é dia de oração silenciosa e de profunda contemplação junto ao túmulo de Jesus. São horas de solidão e de saudade... É ocasião para acompanharmos Nossa Senhora da Soledade e as santas mulheres junto ao túmulo de Jesus, sentindo com elas a medida do amor que Cristo suscita nos corações que O conhecem de perto.

A Vigília Pascal, “a mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a Ressurreição de Cristo, compõe-se da liturgia da Luz, da liturgia da Palavra, da liturgia Batismal e da liturgia Eucarística.

A participação no Mistério redentor de Cristo leva-nos a ser – no mundo descrente – testemunhas autênticas da Ressurreição de Cristo. Não podemos retardar o anúncio da ressurreição. Que a alegria de Cristo ressuscitado penetre nosso ser, domine nosso pensamento, tome conta de nossos sentimentos e ações. Precisamos de gente que tenha feito experiência da ressurreição. Existe uma única prova de que Cristo tenha ressuscitado: que as pessoas vivam a Sua vida e se amem com o amor com que Ele nos ama...

Guiados pela luz do círio pascal, e ressuscitados para uma vida nova de fé, esperança e amor, sejamos testemunhas vivas da Ressurreição do Senhor Jesus.

Que a Mãe do Ressuscitado nos aponte o caminho para Jesus Cristo, nosso único Salvador.


Dom Nelson Westrupp

Fonte: Site Canção Nova





terça-feira, 19 de março de 2013

São José, rogai por nós!


Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.


Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”. 


No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.


"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).


O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria. 


Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós. 
Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.


São José, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 14 de março de 2013

Viva ao nosso Papa Francisco I


Boa tarde Sentinelas, a paz!

É com muita alegria que conhecemos o nosso novo Papa Francisco I, que já conhecemos como Papa da humildade e da alegria, e é nesta alegria no qual nossa igreja está vivendo que vamos sendo reabastecidos pelo Espírito Santo, pois não estamos sozinhos, temos um Pai no qual escolheu ser chamado de "Francisco", dando um linda homenagem ao Santo São Francisco.

Meu coração está cheio de alegria, e de muito amor pelo nosso novo Papa. Pois foi Deus que o escolheu, oh glória! Assim vamos conhece-lo:

Perfil do Papa Francisco

Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, nasceu em 17 de novembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina e é agora o primeiro Papa Jesuíta. Bergoglio estudou química, mas decidiu ser sacerdote e entrou para o seminário de “Villa Devoto”. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus.

Estudou sobre a humanidade no Chile e, em 1960, voltou para Buenos Aires, onde fez licenciatura em Filosofia no colégio “Maximo San José”, na cidade de “San Miguel”. Estudou Filosofia e Teologia, tornando-se, mais tarde, professor teológico. Considerado entre muitos como um líder nato, não demorou para que a Sociedade dos Jesuítas o promovesse como provincial da Argentina.
Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969; em 20 de maio de 1992, João Paulo II nomeou-o Bispo Titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em junho desse mesmo ano, recebeu, na Catedral Primada, a ordenação episcopal. Foi promovido a Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires em 3 de junho de 1997.
O atual Pontífice de Roma foi criado cardeal presbítero, em 21 de fevereiro de 2001, e recebeu a barrete vermelha e o título de São Roberto Belarmino. Como purpurado, Bergoglio tornou-se conhecido pela humildade pessoal, pelo conservadorismo doutrinário e pelo compromisso com a justiça social. Um estilo de vida simples contribuiu para sua reputação de humildade. Ele morava em um pequeno apartamento, em vez de residir na residência do bispo de palaciana. Agora como Papa, Francisco residirá no Vaticano.
O Novo Papa é um dos cinco filhos de um casamento italiano de classe média, formado por Mário, um trabalhador ferroviário, e Regina Sívori, uma dona de casa.
É autor de várias obras, entre as quais “Reflexões sobre a vida apostólica”, de 1986; “Meditações para Religiosos”, de 1982, e “Reflexões de Esperança”, de 1992. É membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, bem como do Conselho Pontifício para a Família.
É apaixonado leitor de Dostoievski, Borges e autores clássicos. Gosta de tango e é aficionado por futebol.
Em contra-partida, é contra o casamento homossexual e o aborto. Durante a discussão do projeto que legalizou, na Argentina, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o agora Papa Francisco enviou uma carta de repúdio dirigida aos quatro monastérios de Buenos Aires, na qual dizia: “Não sejamos ingênuos. Não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus”.
“Jesus nos ensina o outro caminho: sair para dar testemunho, sair para cuidar do próximo, sair para repartir, sair para perguntar”, disse Bergoglio, ainda cardeal, comparando o conceito do catolicismo com os fariseus do tempo de Jesus.


Primeiras Palavras do Papa Francisco

Antes de conceder a benção, novo Papa pede aos fiéis que rezem por ele.
“Irmãos e irmãs, boa noite.
Vocês sabem que o dever do Conclave é dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo no fim do mundo, mas estamos aqui. Agradeço a vocês pela acolhida na Comunidade Diocesana de Roma, como seu bispo. Obrigado.
Em primeiro lugar, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bispo emérito, Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde. (Recitou o Pai Nosso, Ave Maria e Glória)
E agora, comecamos este caminho, bispo e povo, esse caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside na caridade com todas as Igrejas. Um caminho de fraternidade, de amor e de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que seja uma grande fraternidade. Vos desejo que este caminho de Igreja que hoje começamos – me ajudará o meu cardeal vigário aqui presente – seja frutuoso para a evangelização dessa sempre bela cidade.
Agora eu gostaria de dar a benção, mas antes vos peço um favor. Antes que o bispo abençoe o povo, eu peço que vocês rezem ao Senhor para que me abençoe. A oração do povo pedindo a benção pelo seu bispo. Façamos em silêncio, esta oração de vocês sobre mim (o Papa inclinou-se para receber a oração).
Agora vou abencoar vocês e todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade (o Papa prosseguiu dando a benção em latim e a indulgência plenária).
Irmãos e irmãs, vos deixo, obrigado pela acolhida. Rezem para que logo nos vejamos. Amanhã quero ir rezar a Nossa Senhora, para que proteja toda a Roma. Boa noite e bom descanso”.

Fonte: Site Canção Nova

terça-feira, 12 de março de 2013

Nossa alegria é poder começar de novo



Você será a pessoa casada, pai ou mãe de família, celibatário ou sacerdote da forma que precisa ser no futuro vivendo o hoje de cada dia. Deus nos deu a grande graça de poder dividir a nossa vida em dias.

“Não vos preocupeis com o dia de amanhã: o dia de amanhã se ocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu cuidado” (Mateus 6,34).

Se meus pais não tivessem vivido a sua vocação ao matrimônio, eu não seria padre. A vocação do matrimônio também deve ser vivida dia a dia. Cada dia é um dia de fidelidade.

Os solteiros que são chamados ao matrimônio serão pais e mães no futuro, porém é preciso que a vocação deles também seja construída no dia de hoje. Você será amanhã tudo aquilo, e somente aquilo, que viver hoje.

Também para você que já é pai e mãe, será no seu dia a dia que a sua vocação acontecerá. Muitos pais e mães se consomem mais do que padres ou uma pessoa consagrada. 

Muitas vezes, nosso coração fica apertado, as lágrimas rolam de nossos olhos, vamos dormir com um peso enorme no coração, mas, se você viveu a sua vocação naquele dia, você pode dizer: “Hoje eu sou feliz assim, tenho a Ti, meu Deus”.

Problemas, dificuldades, tentações, sempre os teremos. Nossa grande alegria é poder começar tudo de novo, porque fazemos a nossa vida dia por dia. Se hoje não conseguimos, recomeçamos no dia seguinte.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova



Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulher, tesouro de Deus



Olá a paz queridas, amadas de Deus!


Hoje dia 08 de Março, dia dedicado a nós mulheres desejamos a todas um Feliz Dia da Mulher! Que Deus abençoe cada vez mais cada uma de nós, quero deixar aqui também minhas palavras de sincera homenagem a você mulheres guerreiras, mulheres de Fé. 
Mulher ser criado por Deus para amar e ela sabe amar como ninguém, é nos pequenos detalhes que sabe transformar um lugar. Mulher é mãe, esposa, trabalhadora e serva de Deus, tudo isso ao mesmo tempo e ela sabe ser Feliz assim, pois sabe que a sua missão é esta de edificar a sua casa. Mulher sabe educar os filhos, amá-los e até mesmo reprimi-los quando necessário, sabe cuidar da sua casa, e amar e também cuidar do seu esposo, lhe dando amor, carinho e sendo companheira em todos os momentos. Mulher sabe ser guerreira, lutadora quando necessário para alcançar sua dignidade. E a mulher sabe ser fiel aquele que a criou, sabe ser serva de Deus. Mulher, este ser tão lindo criado por Deus que foi e ainda é capaz de dar o seu "sim", sem medir esforços.
Que Maria, nos abençoe e nos mostre o caminho da perfeição, que Ela que muito amou e que muito nos ama, possa ser cada vez mais nosso exemplo de mulher, mãe e serva de Deus.
Parabéns a todas mulheres!
Deixamos aqui este lindo texto "Uma linda mulher", escrito por Adriana Gonçalves em homenagem a todas vocês:



Uma linda mulher!
Agora falar da “mulher” é algo que… Hum… me dê um tempo… Deixe-me pensar… Desculpe-me, tarefa exigente demais. Com isso não quero dizer que elas são complicadas, confusas, ou um dos tantos rótulos que recebem por ai… É que na verdade são tão dignas de admiração que fica complicado definir, conceituar sei lá, correria o risco de cometer erros absurdos.
Quero usar de algo que para mim é profundo e diz muito da mulher embora esteja tão banalizado.
Mas quero afirmar sem medo de ser feliz:
A mulher é o coração!
Sim, para descobrir a riqueza de uma mulher é preciso ter a coragem de se aventurar no coração que ela possui. Ali estão seus segredos, sua beleza e sua verdadeira feminilidade.
O coração de uma mulher nos revela o coração de Deus. Ele possui uma música que precisa ser ouvida por ouvidos atentos. Há uma novidade no coração feminino que nos faz nos aventurar no novo. Sim diante da mulher há sempre o êxtase de Adão: “Agora sim, carne de minha carne e ossos de meus ossos.”
A beleza faz parte da identidade feminina e descobrimos isso não na maneira que ela se veste, fala ou pensa somente, mas, sobretudo em sua capacidade de amar! Esta beleza é seu tesouro e se não o encontramos é porque a busca não foi sincera!
Não quero que você mulher ao ler isso se sinta, sei lá, oprimida a ser aquilo que pensamos que você deva ser. Ou que nós homens não acreditamos que esta mulher exista. Nada disso, quero falar do que está dentro de cada mulher e que não precisa de muito esforço para se perceber, na verdade precisa de coragem para encontrar. Mulher, seja você o que é no mais profundo do seu coração e revelará a realeza que possui, simplesmente pelo fato de ser mulher.
Não há uma fórmula do feminino do tipo: C2 = a2 + b2, ou seja, mulher= isso +aquilo. Não há fórmula, mas sim essência pura. Identidade profunda que te faz ser o que é! Ufa, filosófico não? Sim, mas pura realidade! Não estamos numa Matrix!
No livro “Em busca da alma feminina”, de John e Stasi Eldredge eles falam de uma maneira muito bacana sobre o coração da mulher. De como Deus ao criá-la deu um tom de beleza e plenitude, ternura e afeto que são suas reais riquezas. Mas gostaria de compartilhar a conclusão que eles chegam sobre três grandes desejos que está no fundo do coração de toda mulher: ter um romance, desempenhar um papel insubstituível em uma grande aventura e revelar beleza.
Ter um romance: na verdade a mulher quando foi criada por Deus, já foi pensada para esta relação, para estes laços do coração. Feita no amor e para o amor. Ela traz o desejo de ser para o outro. Não é a toa que toda menina traz em si o sonho de um príncipe que a pegará no colo e a envolverá de amor. Desde pequena é assim não é? Veja os filmes e contos de criança: A cinderela, Bela adormecida, Bela e a Fera… Suas brincadeiras giram em torno deste grande romance. E nós homens fomos feitos para ser uma resposta ao coração desta mulher. Gente não é um peso, mas uma linda aventura com direito a trilha sonora de Titanic e tudo mais. Porém este romance inicia aqui, mas aponta para… hum…. Deixo isso para o ultimo capitulo do livro rsr… Pois iremos juntos no romance, mas o gran finale… Espero pelo final do livro!
Um papel insubstituível: Como nós homens, as mulheres também trazem em si uma grande vontade de aventura. Como diz Bento XVI “ A vida só pode valer se tiverdes a coragem da aventura” Desde Gênesis estamos nesta, ehehe, Quando Deus a pensou, já pensou com um papel só para ela algo insubstituível. Tanto que Adão andava pelo paraíso e não encontrava alguém que o completasse. Gente, foi ai que entrou a mulher na história. Linda, bela, um socorro de Deus. Um papel de protagonista de filme. Tipo uma Jamie Sullivan para um Landon Carter em “Um amor para recordar”. Em muitos filmes de aventura a gente sempre encontra uma donzela, uma moçinha que possui um papel só dela na trama e enredo do filme. As mulheres adoram aventuras de todos os tipos. Seja a aventura nos esportes, parques com montanha russa, se aventurar em um intercâmbio na Inglaterra, fazer o teatro na paróquia, ou até mesmo como Tereza D’ Ávila escalar o Castelo Interior… Perceber-se profundamente amada por Deus é o maior de dos os papéis! A diferença da aventura masculina para a feminina é que a aventura da mulher sempre porta um “para”. Ela não quer se aventurar sozinha, ela reconhece que seu papel se dá com um compartilhar vida, emoção e felicidade! Mulher quando Deus te pensou, ele te deu um protagonismo! Descubra-o! Olhe para Nossa Senhora, que papel no cristianismo e na salvação ela teve! Nossa!… Descobrir este papel faz parte da aventura feminina!
Beleza revelada: Um grande desejo que toda mulher traz é o de ser percebida, ser admirada, ser elogiada. Mas calma, num é um exibicionismo barato não, ela tem uma beleza a ser revelada. Uma beleza que vai além do físico. Uma beleza que revela o belo de Deus, segundo S. Tomás de Aquino, um dos 10 atributos de Deus é a Beleza suprema. Pense que missão a mulher tem, pois se somos a Imagem e semelhança Dele temos esta beleza, e esta na mulher se potencializa e a dá uma autenticidade profunda. Ela revela em si mesma a beleza divina. O desejo de ser bela é um anseio eterno. Deus pôs a eternidade em seu coração. O anseio de ser bela também está ali. Uma beleza que contagia, traz o novo, gera vida e é capaz de revelar tesouros escondidos e sementes de céu!
Este texto é um “extrato” do livro “Quero um Amor Maior” mas quis usá-lo para lhe desejar um:

Feliz dia das mulheres!
Tamu junto
Adriano Goncalves

Fonte: Site Revolução Jesus


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